Criança jogando futebol: respeitar o limite físico delas é o segredo para a vida saudável (Foto: Getty Images)
Este é até um fato relativamente recente, fruto do cerceamento do
espaço disponível para a criança manifestar sua tendência espontânea de
ser ativa. Não faz muito tempo que as crianças faziam esporte por
iniciativa própria. O comum era ver um grupo de crianças com uma bola,
formando dois times, com um critério absolutamente coerente de divisão
(geralmente os dois melhores tiravam par ou impar e escolhiam os times).
O jogo começava e terminava sem interferência de nenhum adulto. Quem
cansava tinha todo direito de sair e ninguém era exigido ou cobrado além
da sua capacidade ou tolerância.O mesmo critério valia para qualquer modalidade de jogo ou brincadeira. Todas as iniciativas eram absolutamente espontâneas e seguiam a lógica e as normas estabelecidas pelas próprias crianças. Certamente não se cometiam exageros nem imprudências. O resultado era socialização e promoção de saúde.
A criança deve ter o direito de escolher que atividade física quer praticar"
Turibio Barros
O que não se pode de maneira nenhuma é privar a criança de ter o direito de fazer esporte por brincadeira. O componente lúdico é fundamental para a criança ter aderência e sentir prazer nas atividades esportivas. A criança deve ter o direito de escolher que atividade física quer praticar.
Uma experiência desastrosa provocada por atitude inadequada de um adulto pode afastar a criança definitivamente da prática de esportes e alimentar ainda mais o hábito de somente fazer atividade na realidade virtual dos games de computador.
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